Ajeum de Oyá celebra memória portelense e força ancestral do samba com a 5ª Feijoada da Gameleira

A travessia pelas árvores que guardam a memória do samba encontra na Jaqueira da Portela uma de suas maiores guardiãs. Símbolo vivo da escola fundada oficialmente em 1923, a árvore acompanhou o nascimento de sambas, acolheu mestres e se tornou parte essencial da história portelense.

É ao redor dessa evocação de raízes, que sustentam o samba até hoje, que será realizada, no dia 14 de dezembro, a 5ª Feijoada da Gameleira em celebração no Ajeum de Oyá, a partir das 13h.

A celebração propõe honrar memórias, ancestralidade e o legado que moldou o chamado “jeito portelense de fazer samba”. Esse modo de criar e experimentar nasceu na jaqueira, espaço localizado no quintal da antiga casa de Paulo da Portela.

Ali ocorreram rodas que deram origem a sambas que, mais tarde, se tornaram clássicos, ainda tocados na base da experimentação coletiva.

A jaqueira permanece de pé em Oswaldo Cruz, preservada pela comunidade portelense como patrimônio afetivo. Acadêmicos e pesquisadores seguem visitando o local, que muitos definem como “orixá vegetal” ou “altar natural”.

Foi ao seu redor que se realizaram as primeiras reuniões e ensaios da Portela, fazendo dela literalmente a árvore que testemunhou o nascimento da escola.


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