No próximo dia 27 de junho, o coletivo Jangu Livre Produções comemora quatro anos de trajetória com uma programação especial no Zona Viva, no Residencial José Euclides, no Jangurussu, em Fortaleza.
O evento, gratuito e aberto ao público, conta com a abertura da exposição e lançamento do fotolivro digital “RUAS SEM CEP”, de Késsia Nascimento, além da estreia dos curtas “Alagamento”, de Thiago Campos, “Canto da Luz Negra”, de Mike Dutra, e “Pegada”, também de Késsia Nascimento.
Duas das três obras audiovisuais foram produzidas dentro do próprio Jangurussu, reafirmando o compromisso dos realizadores em contar histórias que partem da periferia e para a periferia.



Os filmes, pertencentes ao coletivo Trio Ternura Filmes e co-produzidos pela Jangu Livre Produções, trazem como universo central as vivências, potências, desafios e belezas do território periférico, refletindo sobre ancestralidade, matriarcado, resistência e direito à cidade.
A programação conta ainda com uma roda de conversa com os realizadores após a exibição dos curtas, fortalecendo a troca direta com o público sobre os processos criativos e a importância de ocupar o audiovisual com nossos próprios olhares.
O evento é uma realização da Jangu Livre Produções, em parceria com o coletivo Trio Ternura Filmes, coletiva As Carolinas, Zona Viva Jangurussu e MTST.



Jangu Livre Produções
A Jangu Livre Produções é um coletivo artístico-cultural fundado em 2021, no Grande Jangurussu, em Fortaleza. Ao longo desses quatro anos, a Jangu Livre desenvolveu uma trajetória marcada pela construção de narrativas que reafirmam a potência dos territórios periféricos.
Seus projetos atravessam as linguagens do audiovisual, da fotografia, da pesquisa e da formação, sempre com o compromisso de transformar a cultura em ferramenta de emancipação e fortalecimento comunitário.
Entre as ações de maior destaque estão as exposições fotográficas “Baile da Utopia” (2025) e “Nos Olhos do Jaguar” (2025); os curtas-metragens “PEDRO” (2022) e “Saída Para a Luz do Dia” (2022); a pesquisa “Contra-matança: Saberes Anticoloniais” (2024); além do ciclo formativo “Periferia, Exposição e Direito à Cidade” (2023).

